Com uma performance dominante e consistente, a Seleção Brasileira masculina de vôlei estreou com vitória na Liga das Nações (VNL) 2025. Jogando diante de sua torcida no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, o Brasil superou o Irã por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/16 e 25/18, nesta quarta-feira (11).
Um dos nomes que chamaram atenção na partida foi o do campograndense Judson. Escalado entre os titulares por Bernardinho, o central demonstrou solidez no bloqueio e no saque, contribuindo com 11 pontos — o segundo maior marcador da seleção.
O maior pontuador foi Darlan, com 16 acertos. Aos 22 anos, o oposto é uma das grandes apostas da nova geração que começa a ganhar espaço após o ciclo olímpico encerrado com a eliminação nas quartas de final dos Jogos de Paris. Ao lado dele, jovens como Lukas Bergmann (21), Honorato e o líbero Maique também integraram o time titular, reforçado por atletas mais experientes como o capitão Flávio e o levantador Cachopa.
Com o resultado, o Brasil soma três pontos na tabela e busca repetir o feito de 2021, quando conquistou seu único título da VNL até hoje. Desde então, a equipe não voltou ao pódio, caindo nas quartas de final nas três últimas edições.
A agenda segue apertada: o próximo compromisso da equipe será nesta quinta-feira (12), às 17h30, contra Cuba. Na sequência, o Brasil enfrenta a Ucrânia no sábado (14) e encerra sua participação na etapa do Rio contra a Eslovênia, no domingo (15).
O jogo desta terça também foi marcado pela presença de celebridades. A atriz Larissa Manoela e o ator André Luiz Frambach participaram de uma ação com a torcida, lançando camisas para os fãs. Também acompanharam o confronto a medalhista olímpica Yane Marques, hoje vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, e o ex-levantador Maurício.
Entre os desfalques, o ponteiro Lucarelli segue fora enquanto se recupera de uma lesão no ombro direito. Outros nomes consagrados, como Bruninho, Lucão, Leal e Thales, não fazem mais parte do elenco nesta nova fase da equipe.
A estreia convincente diante do Irã reforça o potencial do grupo em transição e destaca Judson como uma das promessas que podem consolidar o futuro do vôlei brasileiro no cenário internacional.